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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Vida de dona de cão!

Uma pessoa não se pode deitar um bocadinho em cima do sofá que passado 2 segundos tem uma bola de pêlo em cima!


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Não usar a trela como ferramenta de treino.

No outro dia ia na rua e estava a reflectir sobre o papel da trela (é assim, donas cromas pensam nestas coisas em pleno passeio com o seu cão) e estava-me a tentar lembrar de situações em que as pessoas usam a trela como ferramenta de treino na rua. E pensei nas seguintes situações:
- Quando queremos mudar de sentido;
- Quando queremos entrar em casa ou no prédio;
- Quando não queremos que o cão coma alguma coisa que está no chão (no meu caso acontece muitas vezes com papéis);
- Quando paramos numa passadeira;
- Haverá muitas outras mas agora também não me recordo de mais nenhuma.
 
E com isto o que ensinamos ao cão? Nada mas toda a gente o faz com os seus cães, ou pelo menos a maioria. Então para evitar isto o que comecei a fazer:
 
- Quando queremos mudar de sentido;
Imaginando que eu vou a caminhar em frente e decido virar à esquerda, o Janay tem tendência a seguir em frente (visto que não é um cão com os olhos sempre postos na dona, sniff sniff) o que eu faço é: quando estou para virar, faço a curva mais larga e digo "janay para aqui", isto é, antecipo a mudança de direcção, o que faz com que o Janay veja para onde eu vou e vá junto a mim (vou tentar filmar isto);
 
- Quando queremos entrar em casa ou no prédio;
Aconteceu-me algumas vezes o Janay parar em frente ao prédio e eu em vez de o deixar vir voluntariamente, seguia caminho, o que o obrigava a entrar, o que passei a fazer foi deixar sempre uma recompensa para o fim do caminho e usá-la como prémio por ele entrar no prédio de livre vontade. Isto também é importante no caso do cão, por algum azar, fugir, e se o chamar-mos à porta de casa o cão não virá mas com estes pequenos treinos estamos a ensinar-lhe que se entrar no prédio tem uma bela recompensa à sua espera e assim não associa esta situação a algo negativo (fim do passeio).
 
- Quando não queremos que o cão coma alguma coisa que está no chão (no meu caso acontece muitas vezes com papéis);
"Se não os podes vencer, junta-te a eles". É o que acontece nesta situação, escusado será dizer que quando via um papel lá estava eu a puxar o Janay para junto de mim, agora não, quando vejo um papel deixo o Janay passar por ele e voilá: não o come. Não sei se é do meu cão mas eu acredito que quanto mais evitamos uma coisa mais o cão tem curiosidade em relação a ela. Passei a considerar os papeis como mais uma pedra da calçada!
 
- Quando paramos numa passadeira;
Quando parávamos numa passadeira o Janay parava comigo mas porque eu não dava folga à trela, agora quando vamos a atravessar uma estrada, atencipo-me e digo "espera" e o Janay pára. Isto é uma forma de eles perceberem que junto a uma passadeira têm que parar, enquanto que se não o ensinarmos a esperar o cão limitava-se a parar por imposição da trela.
 
Isto tudo para explicar o quê? Que a trela acaba por ser um meio facilitador mas na realidade não ensina nada ao cão. Um cão que é habituado a parar porque não lhe damos mais folga, a acompanhar o dono numa mudança de direcção porque o dono segue com a trela ou a não comer papéis na rua porque se puxa a trela, faz com que o cão, caso esteja sem trela, não obedeça em nenhuma destas situações. Sendo assim, com pequenas alterações conseguímos que num passeio o cão faça as coisas de forma voluntária e não por imposição de uma trela. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Novidades fresquinhas!

Há muito que a cabeça andava às voltas e o coração a pedir para ir em frente. E finalmente pus mãos à obra, pelo menos comecei pelo início: um blog com toda a informação. E aqui está ele, fresquinho, fresquinho:
 
 
Então e em que consiste? Consiste em cuidar dos animais, ajudando os donos quando não podem passear os seus cães ou quando vão de férias, mais precisamente Pet Sitting e Dog Walking. Depois ainda há outros serviços que estão a ser pensados como as sessões fotográficas para cães ou gatos. Estes serviços vão poder ser solicitados em Almada e Seixal!
 
Quem puder divulgue, nesta fase inicial bem vou precisar que isto chega ao máximo número de pessoas! Amanhã é dia de imprimir panfletos e distribui-los por Almada!
 
Ah e como é óbvio mantive o nome "Cão Contente" só acrescentei o "Pet Care" para se poder distinguir aqui deste estaminé!
 
Quem quiser mais informações envie um mail para caocontente@gmail.com!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Veterinários não são treinadores.

Quando se é dono de primeira viagem recorre-se muitas vezes ao veterinário para pedir ajuda, acaba por ser o primeiro apoio, quem dá as primeiras vacinas, quem aconselha a ração e acaba por ser também quem dá conselhos de como educar o nosso cão. Nada mais errado. E quem está a ler isto se for uma dessas pessoas então fique a saber que os veterinários pouco sabem de comportamento canino e está sujeita a que o conselho que o veterinário lhe deu seja completamente desadequado. Mas isto acontece a imensa gente, tal como aconteceu a mim. Quando me vi desorientada liguei para o veterinário e perguntei onde poderia ter uma consulta de comportamento e responderam-me "aqui mesmo!", e assim foi. Claro que os conselhos se basearam todos em dominância, liderança e em "não's" bem firmes, ainda levei uns comprimidos para dar ao Janay e o comportamento dele pouco melhorou. Até que pesquisei na internet e cheguei até quem devia e tinha qualificações para tal. E quem acha que é uma crueldade eu dizer que um veterinário não tem conhecimentos suficientes para fazer consultas de comportamento basta analisar o plano curricular e perceber que a única cadeira que têm (no caso da faculdade de Lisboa) é "Comportamento e bem-estar animal" que dura um semestre (1!!!) e nesta curta cadeira aborda-se o comportamento dos bovinos, ovinos, caprinos, equinos, suínos, aves, felinos e canídeos. Isto tudo num semestre! Claro que há veterinários qualificados em comportamento animal mas informe-se e tente perceber se o conselho que lhe estão a dar é de alguém com qualificações ou não. E decidi escrever isto porque hoje soube de um conselho que o veterinário deu no caso de uma cadela (adoptada com 1 ano de uma associação): pôr a mão na taça enquanto a cadela está a comer, vale a pena referir que aconselharam isto dois dias depois da cadela estar num novo lar, com donos novos, etc.. Felizmente as pessoas tiveram dois dedos de testa e não fizeram o que o veterinário aconselhou mas caso o tivessem feito o desfecho era só um.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Olá, olá!

O Janay tem passado os dias a comer, a dormir e a brincar muito com outros patudos. E os vossos cães o que têm feito? Não se esqueçam que vem aí o fim-de-semana e nada como aproveitar para ir com o vosso cão para um sítio bem porreiro brincar, brincar, brincar e eventualmente (se forem como eu) sujarem-se! :) Domingo de manhã já temos encontro marcado com outros patudos e respectivos dono,s depois deixo aqui umas fotos para fazer um bocadinho de inveja ehehe

 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Meeting Point



Quem é de Almada (ou perto) e quer companhia para uma tarde agradável entre patudos vá ao Complexo Municipal dos Desportos de Almada (no Feijó) por volta das 17:30/18:00 :) Há brincadeira garantida (para os patudos, claro... os donos ficam à conversa ou não!).

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Mais um artigo da treinadora Alexandra Santos (Wag a Tail):

"Comportamento Canino"

Quando falamos em comportamento canino, e partindo do princípio que nos referimos ao cão doméstico, o objectivo deveria ser focarmo-nos naqueles comportamentos que são típicos do cão. Mas na realidade, cometemos inúmeros erros ao tentar atribuir ao cão comportamentos que nada têm a ver com aquilo que faz parte da sua "bagagem" biológica. Por exemplo, ao afirmarmos que um cão fez algo por vingança, estamos automaticamente a dotá-lo do conceito de moralidade, quando na realidade o cão é imoral! Ao afirmarmos que um cão entende uma palavra - por exemplo, o "não" - e não liga porque é teimoso, estamos automaticamente a dotá-lo do conceito de aquisição de linguagem verbal. Na realidade, o cão aprende a associar uma palavra a um comportamento específico, o que não significa que ele entende linguagem humana - a associação começa e acaba com "este som = a este comportamento". Assim sendo, é normal que o cão seja supostamente teimoso e não ligue ao "não", pois esse som serve para tudo o que não queremos que o cão faça, e não está associado a nenhum comportamento específico.

Quais são, então, os conjuntos de comportamentos típicos do cão doméstico? Gostaria de dizer que são tantos quanto o leitor gostaria de ler, mas na realidade são só três: o seu instinto predador, o seu sistema de comunicação, e os seus padrões motores estereotipados - a forma como se move, e aquilo que consegue fazer com o seu corpo. Só? Pergunta o leitor. Sim...só. Aprofundemos um pouco os conceitos comunicação e padrões motores através de um exemplo - saltar para pessoas.

Cheirar o focinho e até lamber os lábios ou cantos da boca faz parte do ritual de cumprimentar outro cão. Para que o cão consiga chegar à cara de uma pessoa, tem de saltar. Ele salta porque: 1º faz parte do seu sistema de comunicação cumprimentar através de chegar à cara; 2º a sua estrutura física permite-lhe dar o impulso para cima com as patas traseiras e mover-se na vertical. Esta é a função do comportamento "saltar para pessoas".

Quanto ao instinto predador, o cão que corre atrás de uma bola e lhe dá patadas está a mostrar esse instinto; o cão que abocanha uma corda e a abana está a mostrar esse instinto; o cão que se baixa e olha fixamente para outro animal ou pessoa está a mostrar esse instinto. Uma sequência predadora completa engloba os seguintes comportamentos: orientar ---» olhar ---» fixar ---» perseguir ---» agarrar ---» matar ---» dissecar ---» consumir. Felizmente, o cão doméstico tem bastantes desses comportamentos truncados, pois se assim não fosse, cada vez que resolvesse correr atrás do dono, o objectivo seria matá-lo.

É claro que um cão demonstra um rico repertório de comportamentos e emoções tais como: agressividade, medo, ansiedade, sociabilidade, fuga, aproximação, e por aí fora. Todos estes comportamentos foram deliberadamente omissos neste artigo, pois são comuns a todas as espécies possuidoras de um sistema nervoso central!

Parte de um artigo em que a treinadora Alexandra Santos (Wag a Tail) esclarece alguns pontos importantes:

"Com 51 anos, Alexandra Santos não sabe ao certo quando chegou à conclusão de que podia treinar cães como se treina golfinhos, mas o facto é que acertou em cheio na profissão. E no método. «Comecei com 19 anos, em part time, quando levei o boxer que tinha na altura a uma escola. Passados uns meses, o treinador convidou-me para ser sua assistente.» A consultora de comportamento canino trabalha nesta área a tempo inteiro desde 2005. Aos 6 anos, os pais ofereceram-lhe o primeiro boxer, que preferia de longe às brincadeiras com os amigos. Mais tarde partiram para a África do Sul, ela cresceu, teve o segundo boxer e estreou-se a ensinar. «Apercebi-me de que não estava muito satisfeita com aquela metodologia, com as estranguladoras e os puxões de trela.» Questionava se as coisas não poderiam ser feitas de outra forma.
Regressou a Portugal com 27 anos e continuou o trabalho. Lia compulsivamente o que encontrava sobre o tema, ao mesmo tempo que procurava em fóruns internacionais cursos que a habilitassem a treinar cães. «Acabei credenciada pelo Animal Care College, no Reino Unido, e pelo Companion Animal Sciences Institute no Canadá, além de ser endossada pela Association of Animal Behavior Professionals.» Mais importante, encontrou o seu método de treino positivo, rejeitando a aplicação de castigos e meios causadores de medo, dor ou desconforto no animal. Hoje tem 27 domicílios como clientes nas zonas de Lisboa, Odivelas, Sintra e Cascais.
«Se é na rua que o cão salta para as pessoas, as aulas são na rua. Se é em casa que não deixa ninguém aproximar-se enquanto come, então é em casa que o treinamos.» A socializadora aponta como mais frequentes os problemas de agressividade com pessoas, com outros cães, a ansiedade por separação do dono, os medos e fobias, os animais que puxam ao andar à trela, que mordiscam, saltam e pedincham à mesa, que destroem objetos e fazem as necessidades no sítio errado. E se se trata de problemas agressivos, encaminha-os primeiro para o veterinário comportamentalista Gonçalo Pereira, que faz uma avaliação clínica do animal e assegura que ninguém tenha de passar pela situação que mais a marcou na vida: um cão que atacava sem avisar, e ao qual foi mais tarde diagnosticado um tumor incurável no cérebro. O animal teve de ser eutanasiado.
«Muitas vezes as pessoas partem do princípio de que a agressividade é comportamental, ligada à dominância, e esse é um paradigma que eu rejeito», informa Alexandra Santos, refutando igualmente a tese - por não ter base científica - de que os cães estabelecem hierarquia com os humanos. «Uma matilha forma-se entre membros da mesma espécie, não entre crocodilos e leões. Um cão sabe perfeitamente que eu não sou cão, não comunico como um cão, não cheiro a cão, não me comporto como um cão, não como comida de cão.» Para ela, o mito de o dono ter de ser o líder da matilha resulta em muitos castigos mal dados e num agravar da agressividade do animal, caso exista.
«O cão sobe para o sofá e tem comportamentos agressivos porque não quer que mais ninguém se sente ali, por exemplo: não existe aquela coisa de ele pensar que está a desafiar a autoridade do dono. Ele acha, sim, que o sofá é dele; e tem de aprender que não é dele, é meu.» Se o cão for pequeno, o dono facilmente o põe no chão. Se for grande e estiver a mostrar os dentes, ninguém deve tirá-lo à força e o cão aprende que rosnar funciona. «Não digo que temos de deixar em paz um cão de grande porte com tendências agressivas, pelo contrário: tem mesmo de ser educado. Mas a bem, porque agressividade gera agressividade.» A solução passará por dar a entender ao animal que ir para o chão é mais interessante do que ficar no sofá, e recompensar o cão quando desce. «A metodologia da força - e aqui não critico o Cesar Millan como pessoa, só o método que usa - não se justifica», defende a treinadora, alertando para o facto de o programa O Encantador de Cães poder induzir em erro: «Aquilo é editado. Independentemente da metodologia, nenhum cão fica treinado em dez minutos. As pessoas deixam-se deslumbrar e julgam que com dois esticões brutais na trela ele resolveu o problema, mas depois não têm conhecimento dos casos de donos que tentaram fazer o mesmo em casa e levaram uma dentada.»"

Oh triste vida de cão...

 
Justin Timberlake
 



Orlando Bloom



Matthew McConaughey


Paulo Vilhena


Adrian Grenier

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Passatempo "Cão Contente"

Então cá vai mais um passatempo!
 
Desta vez o objectivo é partilhar (em vídeo) o máximo de truques usando só comandos gestuais! O passatempo chama-se "Comunicar em silêncio" e quem partilhar o vídeo com mais truques (que cumpram o requisito de não falar) ganha um atira bolas para se divertir com o seu cão!
O passatempo termina dia 14/10/2012.
Para participar terá que enviar para o mail caocontente@gmail.com o vídeo!
 
Boa sorte!
 
 

Já que ando numa de logótipos...

... fiz este:
E agora este aqui para o blog:
O do blog é na esperança que todos os pensamentos, ideias e vontades sigam o caminho que eu desejo :)

De salientar que a minha relação com o photoshop não é a melhor!